"Os canários domésticos começaram a ser criados pelo homem por volta de 1400.
Desde então as mutações, fenómeno natural que ocorre em todas as espécies animais, foram sendo seleccionadas e multiplicadas com o objectivo de se obter exemplares aos nossos olhos.
Na natureza, os indivíduos mutantes são mantidos à margem de população e considerados como “defeitos genéticos”.
O homem, ao contrário, interessa-se, selecciona e melhora justamente esses indivíduos “defeituosos”.
Na busca de exemplares diferentes, por volta de 1920, um criador alemão, com o objectivo de produzir um canário vermelho, conseguiu introduzir no património genético destes, genes de um pintassilgo selvagem conhecido como Tarim da Venezuela. ( cardinalito ).
Esse pássaro é muito semelhante ao nosso pintassilgo, com a diferença de possuir vermelho vivo nas áreas onde o nosso é amarelo.
Por meio de vários cruzamentos, o homem conseguiu adicionar o factor vermelho ao património genético dos canários, abrindo com isso uma nova gema de combinações de cores, aumentando ainda mais as variedades já existentes.
A maioria dos pássaros, e os pintassilgos não são excepção, possuem uma característica muito interessante, conhecida como dimorfismo sexual, que faz com que os sexos (masculino e feminino) tenham a aparência distinta ou seja, o macho é diferente da fêmea.
Esse dimorfismo pode ser mais ou menos acentuado, dependendo da espécie.
No caso do canário original, o dimorfismo é pouco acentuado (existe uma certa dificuldade em se diferenciar os sexos).
Nos psitacídeos em geral ele é quase inexistente, mas nos pintassilgos, ao contrário, ele é bem marcante, ou seja, a diferenciação entre os sexos é bem visível.
Durante essa tentativa de se criar o canário vermelho, os genes responsáveis pelo diformismo sexual dos pintassilgos, foi inadvertidamente transmitido aos canários.
Inicialmente os criadores não perceberam essa característica e descartavam os exemplares mosaicos, considerandos fora do padrão.
Actualmente essa categoria de canários representa boa parte da nomenclatura de canários de cor em vigência.
As diferenças entre machos e fêmeas são tão grandes que eles são inclusive julgados separadamente.
As principais características de cor dos canários mosaicos são:
Nos machos
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maior presença de cor (lipocromo nas seguintes regiões: máscara facial, encontros (ombros), uropígio (região próxima á cauda) e peito.
Nas fêmeas

actuação mais reduzida da cor nas mesmas regiões do macho, sendo que a máscara facial é substituída por um leve traço de cor na altura dos olhos.
Além dessas diferenças em relação à cor; os canários mosaicos apresentam outras características morfológicas que evidenciam a masculinidade ou a feminilidade do exemplar.
Essas características, apesar de presentes em outras variedades, são muito mais pronunciadas nos mosaicos.
Os machos mosaicos possuem peito mais amplo, cabeça maior, pescoço e bico mais forte do que das fêmeas.
Em relação ao tamanho, normalmente os machos são maiores do que as fêmeas, o que nem sempre ocorre nas outras variedades.
Resumindo, nos mosaicos, os machos são mais “masculinos” e as fêmeas mais “femininas” do que nas outras cores.
Todas essas particularidades fazem com que os mosaicos sejam uma categoria diferenciada dentro da canaricultura de cor de competição, o que explica o seu crescente número de adeptos."
Fonte: Autor desconhecido
Desde então as mutações, fenómeno natural que ocorre em todas as espécies animais, foram sendo seleccionadas e multiplicadas com o objectivo de se obter exemplares aos nossos olhos.
Na natureza, os indivíduos mutantes são mantidos à margem de população e considerados como “defeitos genéticos”.
O homem, ao contrário, interessa-se, selecciona e melhora justamente esses indivíduos “defeituosos”.
Na busca de exemplares diferentes, por volta de 1920, um criador alemão, com o objectivo de produzir um canário vermelho, conseguiu introduzir no património genético destes, genes de um pintassilgo selvagem conhecido como Tarim da Venezuela. ( cardinalito ).
Esse pássaro é muito semelhante ao nosso pintassilgo, com a diferença de possuir vermelho vivo nas áreas onde o nosso é amarelo.
Por meio de vários cruzamentos, o homem conseguiu adicionar o factor vermelho ao património genético dos canários, abrindo com isso uma nova gema de combinações de cores, aumentando ainda mais as variedades já existentes.
A maioria dos pássaros, e os pintassilgos não são excepção, possuem uma característica muito interessante, conhecida como dimorfismo sexual, que faz com que os sexos (masculino e feminino) tenham a aparência distinta ou seja, o macho é diferente da fêmea.
Esse dimorfismo pode ser mais ou menos acentuado, dependendo da espécie.
No caso do canário original, o dimorfismo é pouco acentuado (existe uma certa dificuldade em se diferenciar os sexos).
Nos psitacídeos em geral ele é quase inexistente, mas nos pintassilgos, ao contrário, ele é bem marcante, ou seja, a diferenciação entre os sexos é bem visível.
Durante essa tentativa de se criar o canário vermelho, os genes responsáveis pelo diformismo sexual dos pintassilgos, foi inadvertidamente transmitido aos canários.
Inicialmente os criadores não perceberam essa característica e descartavam os exemplares mosaicos, considerandos fora do padrão.
Actualmente essa categoria de canários representa boa parte da nomenclatura de canários de cor em vigência.
As diferenças entre machos e fêmeas são tão grandes que eles são inclusive julgados separadamente.
As principais características de cor dos canários mosaicos são:
Nos machos
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maior presença de cor (lipocromo nas seguintes regiões: máscara facial, encontros (ombros), uropígio (região próxima á cauda) e peito.
Nas fêmeas

actuação mais reduzida da cor nas mesmas regiões do macho, sendo que a máscara facial é substituída por um leve traço de cor na altura dos olhos.
Além dessas diferenças em relação à cor; os canários mosaicos apresentam outras características morfológicas que evidenciam a masculinidade ou a feminilidade do exemplar.
Essas características, apesar de presentes em outras variedades, são muito mais pronunciadas nos mosaicos.
Os machos mosaicos possuem peito mais amplo, cabeça maior, pescoço e bico mais forte do que das fêmeas.
Em relação ao tamanho, normalmente os machos são maiores do que as fêmeas, o que nem sempre ocorre nas outras variedades.
Resumindo, nos mosaicos, os machos são mais “masculinos” e as fêmeas mais “femininas” do que nas outras cores.
Todas essas particularidades fazem com que os mosaicos sejam uma categoria diferenciada dentro da canaricultura de cor de competição, o que explica o seu crescente número de adeptos."
Fonte: Autor desconhecido
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